Padroeiro Paroquial e Padroeiro dos Coroinhas e Acólitos


O que é ser Acólito.

O serviço efetuado pelos Acólitos nas paróquias “é um caminho privilegiado para uma aproximação vocacional”, dado que o estar próximo da mesa do altar “ajuda muito a aproximar do mistério da Eucaristia, e por isso mesmo de uma consagração pessoal e do chamamento de Deus”, defende o Assistente do Serviço Nacional de Acólitos, Pe. Luís Leal.

Referindo, como exemplo, a sua experiência pessoal, cuja vocação “nasceu do grupo dos Acólitos”, este sacerdote refere que muitas outras vocações nasceram do mesmo modo, seja com vista ao ministério sacerdotal seja para a Vida Consagrada.

Recentemente, D. Armindo Lopes Coelho na homilia proferida na Missa Crismal referia-se aos “grupos numerosos de Acólitos” como uma aposta segura para “lembrar, sugerir, indicar, descobrir a vocação de consagração ou a vocação sacerdotal nestes jovens”. Neste mesmo sentido o Pe, Luís Leal, considera o aspecto vocacional “deve ser, sempre, um ponto muito importante, até dos mais importantes, a trabalhar nos grupos de Acólitos”.

Esta Segunda-feira, 1 de Maio, Acólitos de todo o país estiveram reunidos em Fátima, na Peregrinação Nacional de Acólitos, cujo ponto alto centrou-se na celebração da Eucaristia."


Oração do Acólito:


Senhor Jesus Cristo, sempre vivo e presente connosco, tornai-me digno de Vos servir no Altar da Eucaristia.


Desta forma o acólito reconhece que a sua primeira e principal alegria é sentir-se pertença de Cristo. Reconhece que Cristo é a sua Vida. Assim a primeira missão do Acólito é ser uma verdadeira imagem de Jesus, Vivo em cada coração e que quer viver nos demais corações.


Cristo viver no nosso coração, não é um feito nosso mas de Deus, pois pelo baptismo Deus santificou-nos e deu-nos a Sua Vida. O Acólito, é, tem de ser, antes de mais um cristão sério, cumpridor dos seus deveres cristãos, vivendo essa alegria, transmitindo essa alegria. Se dizemos que Cristo está sempre vivo e presente connosco, estamos a afirmar que a Sua presença nos acompanha em todos os momentos, não apenas no altar. Por isso devemos anuncia-lo em todos os momentos, não apenas quando vestimos a alva. Se um acólito não tem vergonha, antes pelo contrário deve ter um são orgulho, de vestir a alva, muito menos deve ter vergonha de se identificar como cristão no seu meio, seja na escola, no trabalho, com os amigos, ou mesmo em casa.


Ora, se eu tomo consciência de que é Deus que me santifica e me acompanha, então tomo igualmente consciência de que é Ele que me torna digno de O servir no Altar. Se dizia que devemos ter um são orgulho em vestir a alva, digo igualmente que esse orgulho deve ser vivido com humildade e disponibilidade para o serviço. Ser acólito não é ser um cristão mais especial. Mas é ser um cristão que se deixa dignificar por Deus para O servir.


S. Tarcísio, patrono mundial dos acólitos é exemplo disso mesmo. Morreu porque não tinha vergonha da sua missão. Cumpria a sua missão com esse são orgulho, determinação e responsabilidade, percebeu que o importante não era ele ou a sua vida, mas aquele que ele transportava nas mãos, no dia do seu martírio: o seu Senhor sempre Vivo e Presente!

As Veste do Sacerdote.

Os Acólitos devem saber Tudo Sobre as Vestimentas do Sacerdote pois a Algumas Missas que o Celebrante (Padre) Necessita de outras veste, e é nessas Horas que o Acólito deve esta bem estudado sobre os paramentos Sacerdotais.


Túnica:: É um manto geralmente branco, longo, que cobre todo o corpo. Lembra a túnica de Jesus, “sem costura de alto a baixo”, sobre a qual os soldados tiraram a sorte, para ver a quem caberia.

Estola:: É uma faixa vertical, separa da túnica, a qual desce do pescoço do Padre, com duas pontas na frente. Sua cor varia de acordo com a Liturgia do dia. Existem quatro cores na Liturgia: verde, branco, roxo e vermelho. A estola simboliza o poder sacerdotal

Casula:: Vai sobre todas as vestes. Cobre todo o corpo. A cor varia, conforme a Liturgia, como a estola. É uma veste solene, ampla, que deve ser usada nas Missas dominicais e dias festivos.

Amito:: É um pano branco que envolve o pescoço do celebrante. Veste antes da túnica ou da alva.

Cíngulo:: É um cordão que prende a alva (veste semelhante á túnica. Usa-se uma ou outra) ou a túnica à altura da cintura.

Oque o Coroinha Precisa Saber?

Antes de um vocacionado a ser coroinha começar a servi ao Senhor ele precisa ter alguns conhecimentos, e um deles é o conhecimento dos OBJETOS litúrgicos isso é o Básico que um coroinha deve saber, agora vamos mostrar um pouco deles.



Altar:


A mesa em que o padre celebra a "Eucaristia". É o centro de toda a liturgia. O altar deve estar revestido com uma toalha branca, sobre a qual se colocam o crucifixo e as velas acesas




ÂMBULA OU CIBÓRIO:




É uma vasilha de diversos formatos e tamanhos com tampa. Destina-se a colocar as hóstias consagradas que serão distribuídas ao povo. É também usada para guardar as hóstias consagradas que sobrarem, as quais serão depositadas no sacrário.


ASPERSÓRIO:


Pequeno bastão de metal com o qual se asperge água benta sobre os fiéis.


Caldeirinha de Aguá Benta:




Vasilha onde se coloca a água benta com o qual aspergirá os fiéis.


Cálice:



Foi usado por Jesus na última ceia. É um dos objetos mais sagrados da igreja, porque se destina a receber o sangue de Cristo após a consagração.



Castiçal:





Objeto usado para colocar as velas durante a Santa Missa.

O Compromisso de Coroinha

Pastoral dos Coroinhas tem como função:
Servir o altar; acompanhar o celebrante, rezar e participar das celebrações..
O coroinha não é um enfeite. Ele tem uma função importante. Desempenha um ministério, um serviço.

O que é preciso para ser um coroinha?

Para ser coroinha, não são necessários muitos requisitos. Basta fazer o seguinte:
ter vontade de ajudar e aprender as funções;
ser disponível para DEUS e para a comunidade;
espírito sensível: estar atento às necessidades;
espírito de equipe: ninguém constrói nada sozinho, muito menos a Igreja e o reino de Deus. Portanto, no grupo de coroinhas não deve haver competição, mas entreajuda, companheirismo e amizade;
esforçar-se para ser bom, procurando viver o que Jesus ensinou, é preciso esforço para ser bom em casa, na escola e participar para valer da vida da comunidade,
e o principal: espírito de fé: a celebração eucarística é o momento mais forte da vida da comunidade. É ali que todos celebramos nossas vidas, nossas lutas pela justiça e a fraternidade. Por isso, o coroinha não está no altar como se estivesse fazendo um teatro. Ele esta ali para ajudar a comunidade a rezar. Assim, deve participar da celebração com atenção e piedade.

História de São Tarciso


Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão. 

Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos. 

 Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo.

Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus.

Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.

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